Esclerose Sistêmica

A ES é classificada em duas formas principais, a limitada e a difusa, levando em consideração o grau de comprometimento não apenas da pele, mas também de outros órgãos internos. Quando examinamos as manifestações na pele, percebemos que praticamente todos os pacientes apresentam algum grau de acometimento cutâneo. Essa condição é caracterizada pelo espessamento e endurecimento da pele, que podem variar em intensidade e extensão.

Além da pele, outros órgãos e tecidos que podem ser afetados pela ES incluem vasos sanguíneos, músculos, articulações, trato gastrointestinal, pulmões, coração, rins e trato genitourinário. Por isso, é importante suspeitar de ES quando o paciente apresenta espessamento da pele, inchaço nas mãos e nos dedos, roxidão e úlceras na ponta dos dedos.

O diagnóstico da ES pode ser confirmado por meio de testes laboratoriais, exames de imagem, testes de função pulmonar, capilaroscopia e outros exames específicos.

O tratamento da Esclerose Sistêmica (ES) é realizado com o objetivo de controlar os sintomas e prevenir ou retardar o avanço da doença. Não há cura para a ES, mas a abordagem terapêutica pode envolver diferentes tipos de medicamentos e terapias.

Entre os medicamentos utilizados no tratamento da ES, destacam-se os imunossupressores, que ajudam a reduzir a atividade do sistema imunológico e, consequentemente, diminuir a inflamação e o dano aos tecidos. Também podem ser utilizados medicamentos que ajudam a dilatar os vasos sanguíneos, melhorar a circulação e reduzir a dor.

Além do tratamento medicamentoso, a ES pode ser tratada com terapias específicas para cada manifestação da doença, como fisioterapia, terapia ocupacional e terapia da fala. A prática regular de exercícios físicos, desde que supervisionada por um profissional de saúde, também pode ser benéfica para pacientes com ES.

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